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𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝟎𝟒 ▎O beco diagonal

QUARTO | O beco diagonal


DANDARA APERTOU OS OLHOS com força, toda aquela luz atrapalhava a sua visão, porém ela se sentia confusa naquele momento, de onde vinha toda aquela luz? Não era possível que todos aqueles acontecimentos da noite passada fossem verdade, ela acordaria abraçada com um de seus irmãos e sua tia Petúnia estaria na porta batendo e gritando incansavelmente para os três acordarem.

Porém ao abrir os olhos percebeu que o ambiente em que estava era completamente diferente do que conhecia, o local tinha uma casa engraçada mas muito bonita aos olhos da Potter, também tinha um campo enorme com algumas árvores. Era lindo.

── Dara? ── uma voz chamou a atenção de Dandara.

Ela olhou para trás e, uau, o dono da voz era um lindo adolescente ruivo. Ele parecia emocionado ao citar o nome da garota Potter, mas ela se sentia confusa, quem era ele?

── Ruivinho. ── ela ouviu outra voz e passos rápidos pelo gramado foram escutados, e a figura de uma menina aparentemente da mesma idade do garoto ruivo.

Dandara arregalou os olhos, era ela, em uma versão mais velha. Seus olhos não podiam acreditar no que estava vendo, o casal estava tão contente em um grande abraço.

── Eu fiquei tão preocupado, ninguém me deu notícias sobre você e...── o ruivo parou de repente para respirar, as lágrimas preenchiam seus olhos.

── Ei, eu estou aqui. Não estou? ── a versão mais velha de Dandara segurou seu rosto e limpou as lágrimas que caiam ── Assim como prometi!

── Sim, você está aqui como prometeu. ── o ruivo colou seus lábios.

De repente a visão de Dandara ficou preta e ela sentiu seu corpo ser chacoalhado.

── Vamos, acorde. ── ela ouviu a voz de seu irmão dizer.

Ela abriu os olhos rapidamente e olhou em volta, o ambiente não era o mesmo de antes e seus irmãos ainda pareciam ter onze anos.

── Eu tive um sonho estranho. ── ela disse se espreguiçando.

── Seus sonhos sempre são estranhos. ── Lipp disse aparecendo com uma escova de cabelo, Hagrid provavelmente arrumou para ele ── Vou pentear seu cabelo e depois iremos comprar nossos materiais para Hogwarts.

── Maninha, maninha. ── Harry diz afobado ── São as corujas que entregam os jornais para os bruxos, e elas também pegam o pagamento por ele. E olha que legal essas moedas.

── Uau! Que legal! ── ela deu um enorme sorriso, mas logo o desfez ── Queria ter visto.

── Vocês veram muito isso em Hogwarts, não precisa ficar chateada. ── Hagrid disse pegando seu enorme casaco.

── Estou ansiosa para Hogwarts, nunca nem em sonhos pensaria em ir para uma escola de bruxaria. ── Dara sorriu animada.

Filipa terminou o cabelo da irmã amarrando em um rabo de cavalo baixo.

── É melhor irmos andando, temos muito o que fazer hoje, precisamos comprar seus materiais para Hogwarts. ── Disse Hagrid.

Os três pararam o que estavam fazendo, a pequena felicidade que dançava contente dentro de seus corações parecia ter sumido.

── Hum..Hagrid? ── Harry o chamou.

── Hum? ── disse calçando suas enormes botas.

── Não temos dinheiro nenhum, nadinha. ── Dandara disse, suas esperanças de ir para aquela nova escola estava sumindo.

── Você ouviu o que o tio Valter disse ontem, ele não vai pagar para aprendermos magia.

── Aquele velho maldito. ── Lipp resmungou.

── Não se preocupem com isso. ── Hagrid disse coçando a cabeça enquanto se levantava ── Vocês acham que seus pais não lhe deixaram nada?

── Mas nossa casa foi totalmente destruída. ── a gêmea mais velha disse confusa.

── Eles não guardavam o ouro que tinham em casa, garota! Não, nossa primeira parada vai ser em Gringotes. O banco dos bruxos. Comam uma salsicha, elas não são ruins frias, e eu não deixaria de comer uma fatia do seu bolo de aniversário.

── Bruxos têm bancos? ── Dara perguntou admirada.

── Só este. Gringotes. É administrado por duendes.

Harry e Dandara deixaram cair o pedaço de salsicha que tinham em mãos, Filipa largou a escova e arregalou os olhos.

── Duendes? ── os três questionaram juntos.

── É, é por isso que só um louco tentaria roubar o banco, é o que lhes digo. Nunca se metam com duendes, Potters. Gringotes é o lugar mais seguro do mundo para qualquer coisa que vocês queiram guardar bem, com exceção de Hogwarts, talvez. Aliás, preciso mesmo ir a Gringotes. Para Dumbledore. Negócios de Hogwarts. ── Hagrid se endireitou, orgulhoso. ── Ele sempre me manda tratar de assuntos que acha importantes. Buscar vocês, pegar coisas em Gringotes, sabe que podem confiar em mim, entendem? Apanharam tudo? Vamos, então.

Os trigêmeos seguiram Hagrid em direção ao rochedo. O céu estava bem claro agora e o mar se cintilava ao sol. O barco que tio Válter alugara continuava lá, com muita água no fundo depois da tempestade.

── Como foi que você chegou aqui? ── perguntou Harry, procurando um segundo barco.

── Voando. ── Respondeu Hagrid.

── Voando? ── os três questionaram juntos, novamente.

── É... mas vamos voltar nisso aí. Não tenho permissão de usar mágica depois de apanhar vocês.

Eles se acomodaram no barco, os três ainda de olhos arregalados para Hagrid, tentando imaginá-lo voando.

── Mas parece um desperdício remar ── disse Hagrid, lançando aos trigêmeos um dos seus olhares de esguelha. ── Se eu quisesse... hum... apressar um pouco as coisas, vocês se importariam de não dizerem nada em Hogwarts?

── Claro que não - falou Harry, ansioso para ver mais mágicas, suas irmãs concordaram.

Hagrid puxou outra vez o guarda-chuva cor-de-rosa, deu duas pancadinhas no lado do barco e eles dispararam em direção ao continente.

── Por que só um louco tentaria roubar Gringotes? ── perguntou Filipa.

── Feitiços... encantamentos ── disse Hagrid desdobrando o seu jornal. ── Dizem que há dragões guardando os cofres de segurança. E depois é preciso conhecer o caminho. Gringotes fica embaixo de Londres, centenas de quilômetros abaixo, entenda. Mais fundo que o metrô. Você morreria de fome tentando sair de lá, mesmo que conseguisse pôr as mãos em alguma coisa.

Não demorou muito para que desembarcassem daquele velho barco, todos os olhares eram vidrados em Hagrid enquanto atravessavam a pequena cidade até a estação do local. É claro, era impossível um homem barbudo com mais de dois metros e meio passar despercebido por um local.

Eles entraram em um pequeno assunto sobre dragões antes de entrarem na estação, Hagrid disse que gostaria de ter um dragão e Filipa pensou na emoção que seria conhecer um dragão, parecia incrível.

Como não entendia o dinheiro trouxe, Hagrid entregou para os trigêmeos e eles compraram quatro passagens para Londres, por sorte o próximo trem viria dali a cinco minutos. No trem os olhares não deixaram de os acompanhar, Hagrid ocupou dois lugares e tricotava algo amarelo.

── Guardaram suas cartas? ── perguntou aos três.

Filipa tirou o envelope de dentro do bolso da calça.

── Ótimo, aí tem a lista de tudo que irão precisar.

Filipa desenrolou o papel que nem notou a presença na noite em que leu a carta, elas e seus irmãos leram a lista em voz baixa.

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Uniforme
Os estudantes do primeiro ano precisam de:
1. Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)
2. Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário
3. Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)
4. Uma capa de inverno (preta com fechos prateados)
As roupas do aluno devem ter etiquetas com seu nome.

Livros
Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:
Livro padrão de feitiços (1a série) de Miranda Goshawk
História da magia de Batilda Bagshot
Teoria da magia de Adalberto Waffling
Guia de transfiguração para iniciantes de Emerico Switch
Mil ervas e fungos mágicos de Fílida Spore
Bebidas e poções mágicas de Arsênio Jigger
Animais fantásticos & onde habitam de Newton Scamander
As forças das trevas: Um guia de autoproteção de Quintino Trimble.

Outros Equipamentos
1 varinha mágica
1 caldeirão (estanho, tamanho padrão 2)
1 conjunto de frascos
1 telescópio
1 balança de latão
Os alunos podem ainda trazer uma coruja OU um gato OU um sapo.

LEMBRAMOS AOS PAIS QUE OS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO NÃO PODEM USAR VASSOURAS PESSOAIS.

── Podemos comprar tudo isso em Londres? ──perguntou-se Harry em voz alta.

── Se souber aonde ir. ── disse Hagrid.

O caminho foi ainda mais cheio de olhares, Londres estava ainda mais cheia do que a cidade em que estavam antes. Hagrid parecia conhecer Londres e sabia por onde ir, ao menos se não usasse as formas convencionais de um trouxa pois ficou preso na roleta do metrô.

Por ser grande as pessoas abriam o caminho, então era fácil para os trigêmeos andarem na multidão já que era só seguir o meio gigante, aliás era quase impossível o perder de vista.

── É aqui. ── Hagrid parou ── O caldeirão furado, é um lugar famoso.

Se Hagrid não tivesse apontado eles nem teriam notado a sua existência, o lugar era velho e não chamava nem um pouco a atenção. As pessoas que passavam nem se importavam com aquele lugar velho, mas eles sentiam algo estranho, algo como se apenas eles pudessem ver aquele lugar.

Para um lugar famoso, o Caldeirão era muito escuro e miserável. Havia umas velhas sentadas a um canto, bebendo pequenos cálices de xerez. Uma delas fumava um longo cachimbo. Um homenzinho de cartola conversava com o velho dono do bar, que era bem careca e parecia uma noz viscosa. zum-zum das conversas parou quando eles entraram.

Todos pareciam conhecer Hagrid; acenaram e sorriram para ele, Tom apanhou um copo, perguntando:

── O de sempre, Hagrid?

── Não posso, Tom, estou a serviço de Hogwarts. ── disse Hagrid, dando uma palmada com a manzorra no ombro de Harry, o que fez os joelhos do garoto dobrarem.

── Meu Deus! - exclamou Tom, fitando os três. ──É... será possível?

O Caldeirão Furado repentinamente parou e fez-se um silêncio total.

── Valha-me Deus ── murmurou o velho Tom. ── Trigêmeos Potter...que honra.

E saiu correndo de trás do balcão, precipitou-se para os irmãos e agarrou suas mãos, as lágrimas nos olhos.

── Seja bem-vindo, Sr. e Srtas. Potter, sejam bem-vindos.

Os Trigêmeos não sabiam o que dizer. Todos tinham os olhos neles. A velha com o cachimbo fumo sem se dar conta de que o cachimbo apagará. Hagrid sorria radiante.

Logo houve um grande arrastar de cadeiras e no momento seguinte os irmãos se viam apertando as mãos de todos no Caldeirão Furado.

Um rapaz pálido adiantou-se, muito nervoso. Um olho trêmulo.

── Prof. Quirrell! ── disse Hagrid. ── Crianças, o Prof. Quirrell vai ser um dos seus professores em Hogwarts.

── P-P-Potters - gaguejou o Prof. Quirrell, apertando a mão de Harry e depois as das garotas -, n-n-em sei d-d-dizer que p-p-p-prazer enorme é c-c-conhecê-los.

── Que tipo de mágica o senhor ensina, Prof. Quirrell? ── Filipa perguntou interessada, aliás era o primeiro professor que conhecia daquele lugar, tem que descobrir se a educação seria boa.

── D-d-defesa C-c-ontra as Art-t-tes das T-t-trevas - murmurou o Prof. Quirrell, como se preferisse não pensar no assunto. - N-n-não que vocês p-p-precisem, hein, Potters? - Ele riu nervoso. - V-v-vocês vieram c-c-comprar o material, suponho? Tenho que c-c-comprar um livro n-n-novo sobre vampiros. - Parecia aterrorizado só de pensar.

Mas os outros não queriam deixar o Prof. Quirrell ficar com os Trigêmeos só para ele. Levou bem uns dez minutos para as crianças se livrarem de todos. Finalmente, Hagrid conseguiu se fazer ouvir naquela balbúrdia.

Os três se sentiram perdidos, há um minuto estavam em frente a uma parede e de repente ela se abre mostrando um enorme lugar com várias lojas. Eles se sentiam encantados.

Dandara observava cada detalhe que poderia, conseguiu notar uma sorveteria, loja de animais, várias vassouras e viu uma loja de varinhas. Como esse novo mundo parecia divertido.

Eles passaram pelo tal Gringotes, e uau, os duendes realmente existiam. Mas o que martelava a cabeça de Filipa era a quantidade exuberante de dinheiro que tinham em seus nomes, como eles poderiam ter todo aquele dinheiro e viver daquela forma com seus tios?

Os irmãos foram sozinhos até a loja de roupas pois Hagrid não se sentia muito bem, a mulher denominada como Madame Malkin tirou as medidas primeiro de Dandara e ainda teria que esperar os seus irmãos.

── Ei! ─ chamou a atenção de seus irmãos ── Posso dar uma volta? Eu vi uns gatinhos no caminho e na carta dizia que poderia ter um.

── De jeito nenhum. ── Filipa negou ── Você vai se perder e não iremos conseguir mais acha-lá.

── Deixa, Lipp. A loja de animais parece ser bem próxima. ── Harry diz.

── Tá Bom. ── a mais velha suspirou ── Mas volte em meia hora ou irei atrás de você.

Dandara saiu animada da loja, quando saia um menino loiro com cara de metido entrou na loja mas ela não deu a mínima. Finalmente poderia ter um gato e não precisaria visitar a Senhora Figg.

O caminho parecia ser longo até a loja, aliás a todo instante parava para ver algo, era tudo tão novo precisava ver tudo de perto. Ela passou na sorveteria que viu no começo e comprou um sorvete, por mais que tenha se complicado na hora de pagar, o moço do caixa foi super simpático com ela.

Ao sair da sorveteria se animou ao ver os gatinhos, ela andou rapidamente e quando notou havia esbarrado em alguém.

── Ai meu deus...me desculpa, me desculpa mesmo. ── pediu ao notar que seu sorvete caiu no suéter da pessoa.

── Não se preocupe, querida. Essas coisas acontecem. ── Dandara olhou para o rosto da pessoa que esbarrou, era uma linda senhora ruiva e estava sorridente por mais que o sorvete manchasse seu suéter.

── Mamãe, vamos logo quero comprar minha varinha. ── a Potter se assustou com aquela voz, ela parecia....familiar.

E realmente era, quando olhou para trás ela notou que a voz pertencia ao garoto ruivo do seu sonho de mais cedo. Não poderia ser apenas uma coincidência, poderia?

Dandara nunca pensou em sonhar com uma pessoa e poucas horas depois a ver pessoalmente, principalmente se ela ao menos conhecer aquela pessoa, mas tudo parecia possível após descobrir a existência de magia.

── A mamãe ganhou sorvete no suéter. ── diz uma menina ruiva um pouco menor que a Potter.

── Me desculpa novamente, eu realmente não tive a intenção. ── Dara se desculpou novamente.

Suas bochechas queimavam de vergonha.

── Não se preocupe querida, essas coisas acontecem, eu vivo tropeçando pela casa. ── a moça ruiva disse rindo, o coração de Dara se aliviou.

── Você vai para Hogwarts? ── perguntou a menininha ruiva com os olhos brilhantes.

── Sim, estou muito ansiosa! ── seus olhos brilhavam assim como a da pequena ruiva.

── Meu menino Ron também estará indo esse ano. ── apontou para o menino ruivo, o garoto do seu sonho ──, Aliás, eu sou Molly Weasley e esses são meus filhos Ginny e Ronald Weasley, tem mais alguns, mas eles sumiram e eu não vejo nem rastro desses pestinhas.

Dandara riu, Molly é tão simpática.

── Eu sou Dandara Potter. ── ela acenou, os três arregalaram os olhos.

── Que legal! E você tem a cicatriz? ── Ron perguntou animado.

── Ron! Não seja indelicado! ── Molly chamou sua atenção.

── Estou apenas curioso, mamãe.

── Bom... ── disse levantando a manga do braço esquerdo ── Se for essa, sim.

── É tão legal! ── disseram as crianças ruivas juntas.

── Bom, crianças, deem espaço para a Dandara. ── Molly puxou os filhos pelo braço ── Estava comprando seus materiais para Hogwarts, querida?

── Sim, e enquanto meus irmãos pegam o uniforme eu estava indo ver um gatinho. ── ela olhou em volta ──, Mas acho que agora me perdi.

── Podemos mostrar o caminho, não é mamãe? ── Ginny perguntou animada para a mãe.

── É claro. ── a ruiva mais velha concordou.

── Eu agradeço, estava um pouco perdida. ── ela sorriu em agradecimento.

Ginny rapidamente entrelaçou seu braço com a da Potter, elas tinham alturas quase idênticas então era fácil para andarem juntas.

── Se você é Dandara Potter, cadê Harry e Filipa? ── perguntou Rony animadamente.

── Ron! Deixa de ser enxerido. ── Molly chama novamente a atenção do filho.

── Você é muito burro! ── Ginny resmunga ── Ela já disse que eles estão comprando o uniforme.

── Eu não sou burro!

── É sim!

── Não sou!

── É sim!

── Não sou!

Molly se aproximou dos filhos e deu um tapinha na cabeça de cada um, os calando imediatamente. Dandara riu com a interação familiar deles.

── Ignora esse bobão, Dara. ── diz Ginny puxando a morena ── Olha lá, é a loja de animais!

A ruiva aponta animada para a loja, os olhos de Dandara brilham quando ver as múltiplas opções de gatos.

── Muito obrigada por me trazem até aqui. ── ela agradeceu aos três e se afastou de Ginny.

── Não foi nada, tome cuidado e se estiver perdida peça informações nas lojas. ── Molly diz acariciando o topo da cabeça da menina Potter.

── Pode deixar! ── ela fez um sinal de joinha.

Dandara se despediu de Ron e Ginny que logo sumiram entre a multidão junto a Molly, a menina entrou rapidamente na loja e foi direto até os gatos do local.

Tinha tantas opções que ela ficava perdida com todas aquelas cores. Dara viu um gatinho laranja, mas ele não gostou nadinha da garota Potter, também conheceu um preto, mas ele deu não a mínima para a menina.

── Poxa! Nenhum deles gostam de mim. ── suspirou olhando para os diversos gatos.

Foi quando se assustou com um peso repentino em seu colo, uma gata cinza deitou preguiçosamente nas pernas da Potter sem ninguém se importar. Dandara fez carinho nela e ela parecia contente com aquela afeição.

── Dandara? ── uma voz conhecida a chamou, Hagrid.

── Hagrid! ── diz animada se levantando com a gata em seus braços.

── Pensei que estava com seus irmãos.

── Vim atrás de um gatinho, mas parece que ela foi a única que gostou de mim. ── se referiu a gata em seu colo ──, Mas o que você faz aqui?

── Estava pensando em fazer uma surpresa para você e seus irmãos, mas parece que você já pensou o mesmo. ── apontou para a gata.

── Ah! Vai comprar bichinhos para Hazz e Lipp? ── o meio gigante assentiu ── Posso ajudar?

── Toda a ajuda é bem-vinda.

Nas próxima meia hora eles passaram procurando animais para presentear Harry e Filipa, foi bem difícil, pois Harry não gosta de ratos e nem de sapos e Filipa tem alergia a gatos. Inclusive, Dandara pensava onde deixaria a gatinha preguiçosa.

No final pegaram duas corujas, uma branca das neve para Harry e uma outra coruja de pelagem também clara para Filipa. Após pagarem rapidamente foram atrás dos outros dois Potter, as corujas estavam animadas nas gaiolas e a gata ainda dormia confortavelmente nos braços de Dara.

── Preciso voltar, Lipp deve estar arrancando os cabelos com a minha demora. ── Dara diz se lembrando da condição de sua irmã, com toda a certeza já se passou mais que meia hora.

── Vou com você, vocês ainda precisam de algumas coisinhas, especialmente suas varinhas. ── a Potter concordou e ambos saíram em busca dos outros dois Potters.

Antes de irem encontrar seus irmãos, Dandara e Hagrid passaram na sorveteria e compraram alguns sorvetes. A garota tomava o máximo de cuidado para não ir parar no suéter de ninguém.

Os outros dois gêmeos esperavam em frente a loja da Madame Malkin, ambos aparentemente irritados e Dara torcia para não ser com ela.

── Oi irmãos mais lindos desse mundo. ── sua voz chamou a atenção de ambos que viraram o rosto com expressões duras, mas se acalmaram ao ver Hagrid logo atrás da irmã.

── Você é doida? Demorou quase uma hora para escolher um gato. ── resmungou Filipa aceitando o sorvete que a irmã segurava.

── Em minha defesa nenhum gato gostava de mim, mas escolhi a certa. ── deu de ombros tomando seu sorvete.

── Só a deixe longe de mim. ── a gêmea mais velha resmungou novamente.

── Mas não parecem estar bravos apenas por isso, algo aconteceu? ── perguntou ao ver Harry suspirar baixinho.

Quase no mesmo instante Harry e Filipa reviraram os olhos, como se lembrassem de uma cena desagradável.

── Apenas um garoto insuportável, mas sinto que ainda precisaremos vê-lo com frequência em Hogwarts.

── Isso não parece legal.

── Realmente não é.

── Rúbeo, o que é quadribol? ── Harry perguntou ao Guardião chamando a atenção das irmãs, que também prestavam atenção na resposta.

── Caramba, vivo me esquecendo que vocês foram criados por trouxas, não saber justo sobre quadribol.

Tudo o que desejavam nessa vida era que não precisarem voltar para as casas do tios, mas essa parece uma questão inviável.

──Então, o que é Quadribol?

── É o nosso esporte. Esporte de bruxos. É como o futebol no mundo dos trouxas. Todos praticam Quadribol. A gente joga no ar montado em vassouras com quatro bolas. É meio difícil explicar as regras.

── E o que são Sonserina e Lufa-Lufa? ── Filipa perguntou se lembrando da conversa desagradável de alguns minutos.

── Casas na escola. São quatro. Todo mundo diz que Lufa-Lufa só tem panacas, mas...

── Aposto que estou na Lufa-Lufa ── disse Harry ── deprimido.

── Não fique assim Harry, pode ser que essa Lufa-Lufa não seja tão ruim assim. ── Dara tentou consolar o irmão.

── É melhor a Lufa-Lufa do que a Sonserina ── sentenciou Hagrid, misterioso. ── Não tem um único bruxo nem uma única bruxa desencaminhados que não tenham passado por Sonserina. Você-Sabe-Quem foi um deles.

── Vol... Desculpe... Você-Sabe-Quem esteve em Hogwarts?

── Há muitos e muitos anos.

── Ótimo, assim estaremos longe do perigo. ── Filipa comemorou.

── Agora só falta Olivaras, a única loja de varinhas, Olivaras, e você precisa ter a melhor varinha do mundo. ── os trigêmeos o seguiram animados.

A última loja era estreita e feiosa. Letras de ouro descascadas sobre a porta diziam "Olivaras Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 A.C." Havia uma única varinha sobre uma almofada púrpura desbotada, na vitrine empoeirada.

── Esse lugar não parece ser muito convidativo. ── Harry sussurrou para as irmãs, ambas concordaram.

Um sininho tocou em algum lugar no fundo da loja quando eles entraram. Era uma lojinha mínima, vazia, exceto por uma única cadeira alta e estreita em que Hagrid se sentou para esperar.

── Boa tarde ── disse uma voz suave. Harry se assustou, juntamente com as irmãs. Hagrid devia ter-se assustado também, porque se ouviu um rangido alto e ele se levantou rapidamente da cadeira alta e estreita.

Havia um velho parado diante deles, os olhos grandes e muito claros brilhando como duas luas na penumbra da loja.

── Alô ── disse Harry sem jeito.

Filipa e Dandara apenas acenaram.

── Ah, sim ── disse o homem. ── Sim, sim. Achei que ia vê-los em breve. Trigêmeos Potter. Vocês tem os olhos de sua mãe. Parece que foi ontem que ela esteve aqui, comprando a primeira varinha. Vinte e seis centímetros de comprimento, farfalhante, feita de salgueiro. Uma boa varinha para encantamentos.

── Já o seu pai, deu preferência a uma varinha de mogno. Vinte e oito centímetros. Flexível. Um pouco mais de poder e excelente para transformações. Bom, digo que seu pai deu preferência, na realidade é a varinha que escolhe o bruxo, é claro.
O Sr. Olivaras chegara tão perto que ele e Harry estavam quase encostando os narizes. Harry viu-se refletido naqueles olhos.

── E foi aí que...

── Sim, foi aí. Agora tem como se afastar um pouco do meu irmão, está o deixando desconfortável. ── Filipa resmungou, Sr. Olivaras se afastou meio surpreso e encarou as garotas desta vez.

── Mas vocês não tem? ── questionou curioso.

── Temos, mas elas são bem escondidas. ── respondeu Dandara.

── Bom, é bom irmos direto pras varinhas. ── ele se afastou mais um pouco e logo voltou a fazer perguntas ── Todos destros?

── Não, sou canhota. ── a Potter mais velha disse.

── Toda varinha Olivaras tem o miolo feito de uma poderosa substância mágica, Sr. e Srtas. Potters. Usamos pelos de unicórnio, penas de cauda de fênix e cordas de coração de dragão. Não há duas varinhas Olivaras iguais como não há unicórnios, dragões nem fênix iguais. E é claro, o senhor e as senhoritas jamais conseguirão resultados tão bons com a varinha de outro bruxo.

O bruxo se afastou e voltou com algumas caixas de varinhas, os trigêmeos foram tentando mas todas causavam uma imensa bagunça no local. Dandara chegou a quebrar um objeto pendurado na parede e suas bochechas quase explodiram de tão vermelhas.

── Fregueses difíceis, hein? Não se preocupe, vamos encontrar a varinha perfeita para o senhor e para as senhoritas em algum lugar, estou em dúvida, agora... É, por que não? Uma combinação incomum, azevinho e pena de fênix, vinte e oito centímetros, boa e maleável.

Harry pegou a varinha e diferente da outra não havia feito nenhuma bagunça, Sr. Olivaras sorriu, pelo visto seria aquela.

Hagrid gritou entusiasmado e bateu palmas e o Sr. Olivaras exclamou:

── Bravo! Mesmo, ah, muito bom. Ora, ora, ora... Que curioso... Curiosíssimo...

Repôs a varinha de Harry na caixa e embrulhou-a em papel pardo, ainda resmungando:

── Curioso... Curioso...

── O senhor me desculpe ── disse Harry ──, mas o que é curioso?

O Sr. Olivaras encarou Harry com aqueles olhos claros.

── Lembro-me de cada varinha que vendi, Sr. Potter. De cada uma. Acontece que a fênix cuja pena está na sua varinha produziu mais uma pena, apenas mais uma. É muito curioso que o senhor tenha sido destinado para esta varinha porque a irmã dela, ora, a irmã dela produziu a suas cicatrizes.

Os três arregalaram os olhos em choque, Harry agora continha uma varinha igual a daquele que um dia tentará os assassinar e matou seus pais.

── Mas ainda precisamos ver as das senhoritas, temos um trabalho pela frente.

Meia hora depois os trigêmeos acompanhado de Hagrid saiu da loja de varinhas, Dandara levava consigo uma varinha de Salgueiro e pelo de unicórnio, contendo 28 centímetros e que era razoavelmente flexível. Sr. Olivaras disse que varinhas feitas de pelo de unicórnio eram fortemente apegadas ao bruxo escolhido, Dandara se sentia especial.

Filipa tinha uma varinha de Ébano, núcleo de fibra de coração de dragão, contendo 32 centímetros e flexível. Com o núcleo de coração de dragão, é uma varinha que tende a aprender a magia com mais facilidade e mais rápido que qualquer outra. Talvez seria uma boa aluna em Hogwarts com a sua nova varinha.

Tudo estava pronto e os trigêmeos não aguentavam a emoção do primeiro dia de aula, não sabiam o que lhe aguardavam em Hogwarts.

01. Estou feliz em publicar mais um capítulos e ansiosa para eles em Hogwarts.

02. Quem leu o começo da antiga versão percebeu que esse capítulo está diferente, mas todos os primeiro estão iguais e é isso mesmo. Mas apartir do próximo algumas coisas mudaram e estou ansiosa para mostrar isso.

03. Mas enquanto isso não acontece, o que acharam da varinha de cada um?

04. Beijinhos, até a próxima.

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